29/05/2012

Histórias e Estórias de embalar


As histórias de embalar mais antigas reinventam-se frequentemente. Há sempre novas versões do capuchinho vermelho, os três porquinhos, Pedro e o lobo etc. Hoje vou reinventar uma destas histórias e adequá-la aos dias de hoje. 
 
Era uma vez um menino traquina que não queria estudar. Era um pouco mandrião mas conseguiu entrar na faculdade, privada, e estudar uma engenharia qualquer. O menino  continuava a não gostar de estudar e fez algumas trocas baldrocas conseguindo licenciar-se a um Domingo! É que o menino não gostava de estudar mas sabia que era bom a dar a volta a casos bicudos e foi assim que percebeu que podia levar a sua vida desta forma. O saber falar no momento certo, com a pessoa certa e certamente dizer as coisas certas, fizeram com que o menino voasse alto chegando um dia a Ministro do Ambiente, vejam só! A esta altura do campeonato, as pessoas que conheciam bem o menino começaram a chamá-lo de Pinóquio, referindo-se ao seu grande nariz, claro está. Os bolsos do pinóquio ficavam cada vez mais fundos e pesados fruto, suspeita-se, de muitas trocas baldrocas que tão bem sabia fazer. O menino Pinóquio na sua ambição e muita lábia conseguiu chegar a Primeiro Ministro (Imagine-se!), sendo eleito duas vezes (culpa dos eleitores que em vez de acreditar numa senhora pouco carismática mas que dizia as verdades preto no branco, preferiram as palavras doces como o mel do pinóquio).  Curiosamente o nariz do pinóquio estava cada vez maior, talvez da idade pois sabem que as orelhas e o nariz são as únicas partes do corpo que continuam a crescer. O Pinóquio contou tantas, tantas histórias que já ninguém as queria ouvir ou até acreditar nelas e por isso decidiu voltar a estudar, pois não o tinha feito da primeira vez. Tentou voltar à antiga Universidade mas esta tinha fechado por irregularidades..vá se lá saber. Vendo que não havia nenhuma do seu interesse, interesse académico obviamente, rumou a terras francófonas e aí ficou a estudar dedicado e aplicado.
Moral da história para os meninos e meninas que estiveram a ler e ouvir: uma boa educação é muito importante pois são as bases de uma boa vida profissional, não se pode construir uma casa sobre o barro e esperar que ela não caia. A casa também não segura com um curso de Filosofia. Também não se deve mentir constantemente porque um dia, simplesmente ninguém vai acreditar em nós.  

Rabodirect

Vou mudar de banco. Em primeiro lugar porque o meu banco decidiu começar a cobrar os levantamentos do multibanco. 30c cada vez que lá vou eu levantar dinheiro. Já não basta o banco estar atrasado 50 anos a nível de procedimentos internos...cobram-me agora dinheiro para levantar. Amanhã vou fechar a conta claro está!

Ainda não sei qual é o banco que vou escolher mas encontrei este que me parece muito fiável:






Rabobank - Resolving differences. Backing ideas!

23/05/2012

Coisas de mulher ou talvez não...


Essa história de que as mulheres vão à casa de banho aos pares e que vão às compras em grupo...é um mito. 

Quando estou num bar e vou à casa de banho não preciso de audiência ou de apoio moral e por esse motivo vou sozinha fazer o que tenho a fazer. Outra coisa que me tira do sério é ir às compras com outras mulheres, principalmente aquelas que me vêm mostrar tudo o que agarram e depois pedem a minha opinião. Como se não bastasse ainda tenho que ir ao provador para, mais uma vez, dar a minha opinião das tralhas que levaram para experimentar. 

Quando vou às compras apenas preciso de uma opinião – a minha, que chega e basta. Não preciso que uma ida às compras seja como uma noite de folia com amigas na Feira Popular! Tenham dó que a minha paciência não estica. Ir às compras com pessoas que não sabem se levam as camisola azul escura ou azul clara ou azul bébé, estão mesmo a pedir que as deixe ali sozinhas. 

O ideal é o seguinte: entramos na loja, cada uma vai para seu lado e no final vamos ter à caixa! Andarem atrás de mim como se fossem a minha sombra ou quando me vêm passar com a roupa pedirem-me para mostrar tudo e dizer com que é que eu quero usar aquilo é testar os meus limites (very dangerous by the way). 

Portando amigas, lamento informar, mas prefiro ir às compras sozinha, podemos continuar a ir ao cafe, aos bares, jantar fora, dar uma volta sei lá onde mas nas feiras e lojas fico por minha conta.

22/05/2012

Quando eu bater a bota...

Bom minha gente, aqui nas bandas da Irlanda, ao contrario de Portugal, e preciso ter um cartão de doador de orgaos caso contrario leva-se tudo para o caixão. Tendo em conta que não vou precisar dos meus orgaos quando bater a bota mais vale que lhes dêem uso e por isso, decidi tornar-me uma doadora de orgaos oficial e este e o meu cartanito oficial:


(Os designers deviam estar em greve quando esta associação criou o cartão)

Não compreendo e nunca vou compreender aqueles que são contra a doação de orgaos. E acima de tudo um acto egoísta e mesquinho esse de nem sequer querer ajudar o próximo após a morte.

Portanto quando chegar a minha hora, se tudo correr bem, podem ficar com uma panóplia de pecas que vão servir noutras maquinas. Aproveito para informar que quero ser cremada para não ocupar muito espaço e ate podem colocar os meus restos mortais em jarras fashion.

Pronto, e tenho dito.


(escrito em teclado ingles)

18/05/2012

Mais uma conversa do além II


Eu: Então como estão as coisas por Portugal? Já arranjaste trabalho?
Ele: Não. Está difícil, acho que vou emigrar.
Eu: Mas e a entrevista que te marcaram da empresa XXX? Correu mal foi?
Ele: Não tive entrevista nenhuma. Ninguém me ligou!
Eu: Que estranho eu falei com eles esta semana e disseram-me que te iam chamar.
Ele: De que número é que te ligaram?
Eu: Não sei. Era número desconhecido.
Ele: Então deve ser isso. Eu não atendo números desconhecidos.
Eu: Oi??? Estás desempregado há não sei quanto tempo, dizes que não encontras trabalho e não atendes números desconhecidos, que podem ser de agências ou empresas que estão a recrutar? Estás a brincar comigo?
Ele: Então se querem falar comigo que liguem de um número conhecido!
Eu: Sabes que mais, mereces estar desempregado.

...

Se esta conversa tivesse sido frente a frente e não por telefone teria sido acompanhada de uma belinha na testa e um pontapé nas canelas para ver se deixa de ser parvinho e com manias.

17/05/2012

Dilbert on Marketing

Mais uma conversa do além

Eu: Que cheiro é este? Que pivete.
Ela: Alguém trouxe peixe para o almoço...
Eu: Que falta de consideração trazer peixe malcheiroso para comer num espaço fechado.
Ela: Também acho. Não se pode com o cheiro.
Eu: Mas afinal quem foi o artista?
Ela: De certeza que foi um de vocês,
Eu:??? vocês quem?
Ela: Sabes, europeus...os irlandeses não comem peixe.
Eu: Não sou um ás na geografia mas tenho a certeza que a Irlanda não fica no Norte de África. Se reparares aqui somos todos europeus....alguns são é estrangeiros!

já deu para me rir um pouco à hora de almoço!

16/05/2012

IMI Calculado com base no Google Maps! Mais uma vez Portugal lidera a tabela de decisões parvas!


 

Adorei a notícia!

Aqui fica o highlight da coisa

"De acordo com as notificações recebidas, os proprietários passariam a pagar, a partir de 2013, quase o triplo do imposto municipal sobre imóveis (IMI). Um dos moradores, Adriano Oliveira, encontrou falhas na avaliação e foi contestar o valor numa repartição de Finanças em Algés. Descobriu que a avaliação tinha sido feita com base em fotografias do Google e que ninguém tinha confirmado se se tratava de facto de um condomínio fechado, que não é, ou a quem pertencia a piscina colectiva, entre outros itens de conforto. Ninguém foi ao local."


Folgo em saber que o método de pesquisa, investigação e confirmação da Finanças é muito científico. Tendo em conta que o google maps não é actualizado há uns tempitos, muitas vezes estamos a olhar para fotos com mais de 4 anos. Well done  Finanças.

Caracóis



Caracóis, caracoletas....  o que eu não dava por um prato de caracóis, pãozinho torrado com manteiga e uma mini!

13/05/2012

Em modo passivo

Odeio, detesto, abomino Domingos.

Para relaxar no dia que antecede a semana de travalho, aqui fica Passive de Perfect Circle


11/05/2012

O segredo


Como já disse algumas vezes o Livro mais inútil da historia e –O segredo- que anos mais tarde  teve a sequela – O poder! 

Deixo aqui um apelo a Rhonda Byrne, autora destas obras magnificas ideais  para nivelar moveis e tapar entradas de ar nas janelas, que se estiver a procura de alguém para a ajudar a encontrar títulos paras os próximos livros revelação eu sou a pessoa indicada. Ficam aqui algumas ideias:
 - O poder interior
- A força
- A verdade
- A Paz

Mas Rhonda pá, só me podes contratar a mim porque mais ninguém consegue fazer títulos destes. Isto tem ciência e eu sei do que falo!

*escrito em teclado inglês. faltam alguns acentos...

08/05/2012

The Help

Há livros que gostamos, há livros que nos fascinam, há livros que nos aborrecem e nos fazem dormir e há outros que nos deixam a pensar neles dias a fio apesar de já estarem arrumados na prateleira. Este é um desses livros, que do início ao fim me fez zangar, sorrir, rir bastante e questionar a sociedade. Falo do Livro The Help  de Kathryn Stockett (que deu origem ao filme e ao Óscar de melhor atriz secundária para Octavia Spenser). O livro fala sobre a segregação social dos anos 50 onde os bairros, empregos, escolas etc eram separados por algo tão estúpido quanto a cor da pele. O livro fala de uma jovem branca de Jackson Misissippi nos Estados Unidos que quer escrever uma livro do ponto de vista das serviçais que ganham menos do  que o  ordenado mínimo, tinham apenas um dia de folga e trabalhavam mais de 10 horas por dia para criar os filhos dos outros chegando a negligenciar os seus pois passavam mais tempo no emprego do que em casa. O referido livro é publicado e causa uma revolução social na comunidade local, com algumas peripécias, também alguma violência mas que no fim marca uma posição num país que se auto intitula “Land of the Free”!

É interessante ter em conta que a história se passa na América do norte onde se branda aos ventos a liberdade de expressão, a terra dos cidadãos livres. Quem nunca viu nos filmes um americano a gritar qualquer coisa do género “I have rights, I’m an american”? Estamos a falar do país mais restritivo do mundo onde tudo é proibido menos os excessos. Sem dúvida uma terra de oportunidades mas onde é preciso acima de tudo adaptar-se ao estilo de vida (XXXL) dos americanos.

Voltando ao Livro, está muito bem escrito, é um livro muito visual permitindo à nossa imaginação formar com detalhe os acontecimentos da época e definir as personagens. É acima de tudo um livro que nos faz pensar que um dia a cor da pele determinou o autocarro, a escola ou o café onde podíamos entrar. Não podemos ser tão ingénuos ao ponto de pensar que este problema está resolvido mas fico contente por não ter vivido nos anos 50 em Jackson Mississippi.

Quanto ao filme, gostei bastante e penso que o Óscar foi merecido mas claro que o livro é de longe muito melhor e proporciona um grau de satisfação superior ao filme.

É um livro que não só tem uma boa narrativa como uma poderosa mensagem e por esses motivos faz muita falta numa biblioteca que se preze.