Andei por terras lusas há uns tempos atrás, mais precisamente em Bracara Augusta, essa bela localidade no norte de Portugal. Não vou entrar em grandes detalhes sobre a cidade em si mas sobre o meio de transporte que me lá fez chegar. Apanhei o comboio regional na estação Porto Campanhã (que só conhecia do jogo do Monópolio) e rumei até Braga numa viagem de 1h que se fez lindamente apesar de parar em toda a terriola e capela pelo caminho. E fez-se bem porquê? Porque viajei num verdadeiro comboio e não num monte de sucata que funciona a gasóleo como por exemplo...o comboio regional do Algarve. Mais valia chamar-lhe máquina do tempo porque está exactamente igual há mais de 40 anos atrás! Aliás até poderia ser “vendido” aos turistas o seguinte: "não é só em Cuba que pode passear em transportes dos anos 60 "
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13/01/2012
Bracara Augusta com transporte do séc XXI
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buenas tardes Sophia entrei em modo fim de semana e so agora vi o teu comment. Falando de modo geral o grande problema do Algarve nao se cinge apenas ao comboio ou as linhas mas a todos os transportes publicos que sao obsoletos e pouco eficientes. No que concerne ao comboio nao so o proprio comboio e mau como tambem, como referes, a linha so suporta um sentido e os comboios tem que esperar nas estacoes por vezes mais de meia hora para poderem passar e esta em muito mau estado. nem vou entrar nos autocarros porque essa conversa dava pano para mangas, casacos...fazendo um autentico guarda roupa novo.
ResponderEliminarE triste que uma regiao tao sazonal como o Algarve e turismo-dependente tenha uma visao tao tacanha das potencialidades de uma rede de transportes publicos eficiente que nao so ajuda na mobilidade dos proprios habitantes como na dos visitantes contribuido para novos fluxos economicos, acessos a empregos distantes da zona de residencia etc...
a linha da carris foi recentemente alterada mas sinceramente nao vi alteracao nenhuma na frequencia de comboios, que continua a ser de hora a hora, na velocidade ou na oferta. E triste e passa uma imagem de pais terceiro mundista. diria ate uma pequena republica das banas.
nota: escrito em teclado ingles
Nunca mais me esqueço dos meses que estive dependente do autocarro Quarteira-Loulé-Quarteira para ir trabalhar. Levava 3 vezes mais tempo(mais de meia hora para percorrer 11 kms) a chegar ao destino do que se escolhesse ir de carro, os autocarros eram velhos, haviam um que quando chovia implicava uma molha valente, sobretudo para aqueles q iam nos bancos da frente ou de trás, já para não falar no facto de ir sempre sobre-lotados.
ResponderEliminarOs horários também eram um grande problema, com autocarros de hora a hora(não lembra a ningué!!) e com o ultimo autocarro a sair de Loulé ás 19:30 o que para alguém que por vezes precisava de fazer horas extraordinárias não dava jeito nenhum!
Resumindo: não se pode contar com os transportes públicos no Algarve!
nem vou comentar sobre isso porque passei pelo mesmo dois anos e picos e nao foi nada facil parecem transportes do cambodja
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